segunda-feira, 28 de março de 2022

Novo Ensino MÉdio: Vírus poliédricos " A geometria em vírus e bactérias"

 

vírus poliédricos


Outro dia o Fábio Lopes, professor de matemática lá na escola, me perguntou sobre os vírus poliédricos. Ele iria começar a abordar os poliedros com os alunos do segundo ano do ensino médio e pensou em usar algumas imagens de vírus para isso. Achei a iniciativa pra lá de bacana – adoro esses intercâmbios entre as disciplinas! – e fiz uma pesquisinha rápida que aproveito para compartilhar aqui.

Os vírus normalmente são classificados de acordo com o tipo de material genético que carregam: vírus de DNA, vírus de RNA e retrovírus. Mas também são agrupados de acordo com sua morfologia e é aí que entram os vírus poliédricos. Esses podem ser de três tipos, como ilustrado abaixo:

Dentre os icosaédricos, podemos citar o poliovírus (vírus da poliomielite) e o adenovírus (vírus que causa diversas infecções do trato respiratório e conjuntivite em seres humanos e outros animais vertebrados).

Dentre os icosaédricos, podemos citar o poliovírus (vírus da poliomielite) e o adenovírus (vírus que causa diversas infecções do trato respiratório e conjuntivite em seres humanos e outros animais vertebrados).

Alguns vírus são envelopados, ou seja, contém uma membrana que os envolve (membrana essa similar à membrana das células que invadem, o que facilita a invasão porque as células não reconhecem esse vírus como um corpo estranho). Há, então, alguns vírus poliédricos envelopados, como o vírus da herpes.

E há ainda alguns vírus chamados de complexos, já que sua estrutura é uma combinação de duas ou mais das possibilidades anatômicas que caracterizam os vírus. O bacteriófago, vírus que infecta bactérias, é um exemplo de vírus complexo em que parte de sua estrutura é um poliedro. E, na minha opinião, é o mais bonitão do time:

Mais sobre vírus nesse material interativo da Discovery Channel. E especificamente sobre os bacteriófagos, há uma animação muito bacana elaborada pelo Museu de Microbiologia do Instituto Butantan e pelo Laboratório de Malacologia do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da USP, que explica a infecção de bactérias por vírus bacteriófagos.

E sobre os poliedros “não virais”, o Fábio indicou um ótimo site da Universidade Federal Fluminense com ótimas definições e um pouco de história sobre os sólidos platônicos, além da possibilidade de girar cada um dos poliedros, facilitando muito o entendimento das diferentes faces da figura pros mais limitados em visão espacial como eu. 

Objetivo: Fazer uma apresentação para a sala sobre a relação do vírus ou bactéria do seu tema e também trazer o seu protótipo .


Destaque!!!!!!!!!!!

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