segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Neurociências e os 4 pilares da educação propostos para o século XXI

Neurociências e os 4 pilares da educação propostos para o século XXI


Os 4 pilares da educação, propostos no século XXI, são mais atuais do que nunca. Aprender a conhecer, fazer, conviver e ser. Eis o segredo para um modelo educacional bem sucedido que incorpora o Paradigma do Desenvolvimento Humano.
“Ontem um menino que brincava me falou que hoje é semente do amanhã…Para não ter medo que este tempo vai passar…Não se desespere não, nem pare de sonhar…Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs…” Gonzaguinha
A criança é a semente do amanhã. Semente que todo dia é ofertada aos cuidados da educação… Quanto tempo levará para ela brotar? Crescer? Tornar-se árvore? Nove anos? Treze anos? Dezoito anos? Vinte e um anos? Menos? Mais? Nada de prazos!  É necessário colocar a educação no coração da sociedade durante toda a vida (Delors, 1999).
Diariamente, temos possibilidades de criar novas conexões neurais, novas aprendizagens, por isso educação é algo que nunca chega ao fim. Ela faz parte do ser humano, está em todos os lugares, nas mais diversas situações. Contudo, como forma de organização social, há um local que elegemos como foco principal de disseminação do saber, a escola. Esta, assim como a sociedade, vem passando por constantes transformações, e como proposta de melhorias, tem investido em ações que visam o desenvolvimento integral do indivíduo.
O ser humano é o centro do processo educacional. Faz-se necessário instrumentalizar os indivíduos para que possam ser protagonistas do seu próprio desenvolvimento; dessa forma, terem atitudes mais assertivas, conforme o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a inspiração para a educação do Século XXI é o Paradigma do Desenvolvimento Humano.
Por volta de março de 1993 até setembro de 1996 uma comissão de especialistas coordenada por Jacques Delors – professor, economista e político francês – elaborou um relatório elencando quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento.
A palavra aprendizagem é o ponto chave destes pilares, mas ela contempla diversas dimensões nas quais o ser humano pode ser “trabalhado”. Em outras palavras, a aprendizagem se dá de forma contínua e multifacetada, não se limitando somente a aquisição de conhecimentos, mas aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
Aprender a conhecer faz menção a busca pelo conhecimento, o que nos faz querer aprender. Aprender a fazer nos fala da prática, das habilidades. Aprender a conviverressalta o respeito ao próximo, o pluralismo de ideias, a cooperação. Aprender a sermenciona a compreensão de si mesmo, a introspecção.
Quando foi elaborado este relatório para a UNESCO, Delors e demais integrantes desta comissão já mencionavam o avanço cientifico no âmbito mundial, entretanto ainda desconheciam o quanto este avanço poderia contribuir com as questões educacionais.

Os quatro pilares da educação, propostos no século XXI, podem ser relacionados com alguns conhecimentos provindos das neurociências:

·         Aprender a CONHECER – Esse pilar nos arremete a MOTIVAÇÃO, inclui as estratégias utilizadas pelo educador visando despertar o interesse do educando. Causar motivos para que o indivíduo tenha o desejo de conhecer mais sobre o assunto. Também pode ser relacionado a RECOMPENSAS, tais como um simples elogio quando o aluno consegue realizar determinada atividade. Ivan Izquierdo nos diz que “Da mesma forma que sem fome não aprendemos a comer e sem sede não aprendemos a beber água, sem motivação não conseguimos aprender.”;
·         Aprender a FAZER – O educando através da EXPERIÊNCIA e da PRÁTICA vai tornando a aprendizagem mais significativa, pois aprendemos a medida em que experimentamos e fazemos novas associações. Conforme Suzana Herculano-Houzel: “A aprendizagem é um processo e depende fundamentalmente de experiência, o nosso cérebro aprende por tentativa e erro, ele vai se esculpindo a si próprio conforme ele é usado.”;
·         Aprender a CONVIVER –  Nosso cérebro possui neurônios especializados em colocar-nos no lugar do outro, são os NEURÔNIOS-ESPELHO – Conforme Ramachandran, “Os neurônios-espelho praticam uma simulação virtual da realidade, pois nosso cérebro adota a perspectiva de outra pessoa e pode, inclusive, aprender apenas por observação”. Aprender a conviver proporciona a construção de laços afetivos, fortalece a EMPATIA, pois nos ensina a ter respeito pelo outro;
·         Aprender a SER – Uma das últimas áreas a atingir a MATURAÇÃO CEREBRAL é a região frontal, local este responsável pela nossa capacidade de autorregulação. Controle de nossa conduta. Investir no SER é um processo contínuo e, conforme Delors, envolve todos os demais pilares mencionados. Da mesma forma Gardner (apud Cosenza) enfatiza que“Os educadores têm por função ajudar o aprendiz a atingir o estágio de mestre”; dessa forma só nos tornamos mestres quando temos autorregulação, ou seja, conseguimos traçar metas, e vamos em busca das mesmas, evidenciando iniciativa, criatividade, perseverança, tolerância e MATURIDADE.
Descrição: pilares da educação escolaO segredo para um modelo educacional bem sucedido.
Se a escola é o cenário da educação, se faz necessário que políticas educacionais priorizem a formação continuada dos educadores. Que possibilitem maior entendimento do funcionamento do sistema nervoso, pois a inspiração da Educação do Século XXI, pautada no Paradigma do Desenvolvimento Humano, só será eficaz se realmente o educador entender cada vez mais sobre esse desenvolvimento humano. Não há como cultivarmos árvores sem entender de sementes…
Referências Bibliográficas: 
Cosenza, Ramon. As neurociências e a Educação no século XXI. Fórum de Educação 2012.
DELORS, Jacques. Educação, um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI. Brasília, MEC, UNESCO e Cortez, 1998.
Instituto Ayrton Senna. Competências Socioemocionais. Disponível emhttp://educacaosec21.org.br/

POR TRÁS DE TODA CRIANÇA DIFÍCIL HÁ UMA EMOÇÃO QUE ELA NÃO SABE EXPRESSAR

POR TRÁS DE TODA CRIANÇA DIFÍCIL HÁ UMA EMOÇÃO QUE ELA NÃO SABE EXPRESSAR

Por trás de toda criança difícil se esconde um caos emocional revestido de ira e até de desobediência, que nunca é fácil de abordar por parte dos pais ou professores.
Em algumas ocasiões, não é mais simples recorrer ao castigo ou às palavras em tons mais fortes, que somente conseguem intensificar ainda mais as emoções negativas, sua frustração e até a sua baixa autoestima.
Nunca poderemos saber por que algumas crianças vêm ao mundo com uma personalidade mais complexa do que outras.
No entanto, longe de buscar uma razão para a personalidade difícil de nossas crianças, devemos entender, simplesmente, que há pessoas que têm mais necessidades, que precisam de mais atenção.
Convidamos a todos a refletir sobre isso.
A criança difícil não escuta, não obedece e costuma reagir de forma desmedida a certas situações. Tudo isso faz com que mergulhemos em um círculo de sofrimento onde o vínculo com esta criança vai sendo carregado de tensões, ansiedade e muitas lágrimas.
Algo que muitos pais e muitas mães costumam fazer é se perguntar por quê? Sou um pai ruim? Estou fazendo algo errado?
Antes de cair nestes estados de abatimento nos quais iremos alimentar ainda mais a frustração, vale a pena colocar em prática estas estratégias.
Assumir que temos um filho mais exigente
Há crianças que crescem sozinhas, que quase sem sabermos o porquê são mais maduras, receptivas e obedientes, ao mesmo tempo em que são independentes.
Por outro lado, é possível que algum dos irmãos desta mesma criança mostre já desde os primeiros meses de vida mais necessidades, e demande mais atenção. São bebês que choram mais do que o normal, que dormem pouco e que vão do riso ao pranto em poucos segundos.
Tudo isso deve nos fazer entender que há crianças “superexigentes”. Elas precisam de mais reforços, mais apoio, palavras e segurança.
Longe de nos culparmos por termos “feito algo errado”, devemos entender que o estilo de criação nem sempre é o responsável por moldar uma criança difícil.
No entanto, é nossa responsabilidade saber dar uma resposta a esta criança exigente e isso requer paciência, esforços e muito carinho.

Lidar com uma criança difícil
Se para os adultos já é difícil poder compreender e controlar nossas emoções, para uma criança exigente isso será ainda mais complicado. Por isso, vale a pena levar em conta primeiro quais necessidades básicas uma criança difícil tem.
A criança difícil busca se sentir reconhecida em cada coisa que faz. São crianças inseguras que precisam de reforços com muita frequência. Quando não os encontram ou não os recebem, elas se frustram e se sentem incompreendidas.
Sua baixa autoestima faz com que elas sintam ciúmes, com que busquem chamar a nossa atenção para se sentirem bem, com que sintam de forma mais intensa emoções como medo e a solidão.
Conforme vão crescendo, a sensação de insegurança pessoal e de falta de reconhecimento se traduz em ira e em reações desproporcionais quando, no fundo, o que existe é apenas medo, tristeza e angústia.
É necessário canalizar estas emoções e oferecer estratégias para que a criança deixe de precisar de tantos reforços externos para se sentir bem. Ela deve ser capaz de controlar seu próprio mundo emocional com a nossa ajuda.

Chaves para ajudar uma criança difícil
Muitos pais e muitas mães não aceitam ou entendem o reforço positivo. No entanto, é necessário ressaltar alguns aspectos sobre esta estratégia educativa. O reforço positivo não consiste em dar um abraço quando uma criança faz algo que não deve. É mais que isso: trata-se de não fazer uso do castigo ou do grito porque, então, iremos produzir uma reação ainda mais negativa na criança.
Devemos nos aproximar da criança para perguntar a ela por que fez o que fez. Com calma, iremos explicar que o ato cometido não é correto, e iremos explicar também o porquê. A seguir, iremos indicar como devemos agir nesta situação. Por último, iremos fazer uso do reforço positivo: “eu confio em você”, “eu sei que você pode fazer melhor do que isso”, “eu te apoio, te amo e espero o melhor de você, não me decepcione”.

Oferecer confiança, dar responsabilidades e estabelecer limites
A criança deve entender desde muito cedo que todos temos limites, e que para ter direitos é preciso cumprir com algumas obrigações. Se os adultos precisarem fazer isso, não haveria motivo para ser diferente no caso das crianças.
É necessário que a criança se acostume a alguns hábitos, a uma rotina e que saiba o que pode esperar de cada momento.
As crianças exigentes precisam de segurança e, se a educarmos em ambientes muito estruturados onde o reforço positivo esteja presente, iremos ajudá-la a se sentir mais tranquila.
Dê a ela confiança, convença-a de que ela é capaz de fazer muitas coisas, anime-a a ter responsabilidades com as quais poderá aumentar a sua autoestima.
A importância da Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional deve estar presente na criação de todas as crianças. É necessário ajudá-la a identificar suas emoções e traduzir em palavras o que ela sente.
Desde muito pequenos iremos habituá-los a esta comunicação emocional falando sobre “o que se sente”. Eles precisam saber expressar esta tristeza, a raiva e o medo.
Deste modo ela poderá fazer uso do desabafo emocional mas, para isso, devemos mostrar a elas confiança e proximidade. Jamais os julgue pelo que dizem, e nem ria deles. É necessário ser receptivo e propiciar sempre um diálogo fluido, ameno e cúmplice.

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20 estratégias escolares para crianças com Déficit de atenção ou TDAH

20 estratégias escolares para crianças com Déficit de atenção ou TDAH
Uma criança com Déficit de atenção ou TDAH,  pode apresentar também dificuldades de aprendizagem, déficits de percepção visual, auditiva, na sua capacidade para responder, na sua memória, na sua organização espacial, na sua lateralidade, sua capacidade de análise e síntese, etc. Estas áreas influem no desempenho na leitura, e da escrita, portanto algumas estratégias devem ser adotadas em sala de aula para que esta criança obtenha o interesse em participar das ações escolares e consequentemente seja motivada a estudar.
Descrição: Déficit de atenção

Estratégias na sala de aula para crianças Déficit de atenção ou TDAH
Descrição: Déficit de atenção
1-      Incrementar a imediata correlação entre prêmios e consequências.
2-      Quando não se comporta adequadamente na sala de aula, recomenda-se que se dê um tempo para meditar sobre o que fez (time out).
3-      Aconselha-se supervisão nos recreios e horários livres.
4-      Tentar evitar críticas e “sermões”. É preferível chamar-lhe a atenção de uma forma prudente e calma quando ela não tiver se comportando corretamente.
5-      Reforçar seu comportamento positivo com cumprimentos, reconhecimentos, etc.
6-      Sentá-la próximo da professora ou de algum colega que possa ser visto como um líder positivo.
7-      Firmar um “contrato de comportamento positivo” com ela, incluindo aquelas condutas que estão ao seu alcance.
8-      Motiva-la quando consegue reprimir um impulso, por exemplo, na sala de aula, quando consegue levantar a mão para responder ao invés de responder impulsivamente.
9-      Orientar a atenção da criança que tem Déficit de atenção para a tarefa que será iniciada. É importante ajuda-la a descobrir e selecionar a informação mais importante, organizá-la e sistematizá-la.
10-  É necessário dar a ela regras consistentes sobre o que deve fazer; as instruções devem ser parceladas. Em alguns casos é conveniente enumerar as instruções para que seja mais fácil para elas segui-las.
11-  As rotinas de trabalho devem ser claras. Devem ser evitadas, na medida do possível, variações imprevistas.
12-  Não é conveniente fazer atividades com limites de tempo. Isto pode favorecer condutas impulsivas.
13-  Permitir um tempo extra para completar seus trabalhos.
14-  Encurtar períodos de trabalho de modo a coincidirem com seus períodos de atenção.
15-  Dividir os trabalhos que lhes sejam dados em partes menores de modo que elas possam completá-los.
16-  Entregar os trabalhos um de cada vez.
17-  Reduzir a quantidade de deveres de casa.
18-  Dar instruções tanto orais como escritas.
19-  Estabelecer sinais secretos entre a criança e o professor para poder fazê-lo notar quando está começando a se distrair.
Descrição: Déficit de atenção
20-  É importante que estas crianças que têm Déficit de atenção ou TDAH estejam em ambientes de trabalho motivadores, com tarefas que sejam significativas para elas. Deve-se atrair o seu interesse e apresentar a ela tarefas que sejam desafiantes. Existia a crença que seria conveniente que crianças com Déficit de atenção ou TDAH estivessem em ambientes de trabalhos com poucos estímulos porque tudo lhes chamava a atenção; no entanto, agora se sabe que é importante proporcionar-lhes uma estimulação adequada, num ambiente que seja estimulante para estas crianças.

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