quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Tipos e sintomas de TDAH

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Algumas pessoas se espantam quando recebem diagnóstico de TDAH de seus filhos: Mas ele é tranquilo, ele não é hiperativo". Entenda como os sintomas do TDAH podem se apresentar de pessoa para pessoa. 
O TDAH é um transtorno com características bastante heterogêneas. Os traços comuns a todos – desatenção, impulsividade e hiperatividade – são prevalentes em graus de intensidade diferentes de pessoa para pessoa. Se juntarmos a isso, as comorbidades, presentes em 66% dos casos, mais as condições de vida familiar e social, além de questões biológicas inerentes a cada indivíduo (como inteligência, resiliência), encontraremos um grupo heterogêneo, o que pode dificultar algumas vezes o diagnóstico, e confundir pais e professores.
Com o passar dos anos e milhares de estudos e pesquisas desenvolvidas ao redor do mundo, o último manual de transtornos psiquiátricos, chegou ao consenso, de que o TDAH se apresenta especialmente sob três aspectos;
1 - Apresentação do tipo combinado: Quando o paciente apresenta seis ou mais sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade;
2 - Apresentação do tipo predominantemente desatento: quando apresenta seis ou mais sintomas de desatenção, porém menos sintomas de hiperatividade e impulsividade;
3 - Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva: quando apresenta seis ou mais sintomas de hiperatividade/impulsividade e menos de seis sintomas de desatenção.
Os estudos indicam que 66% das crianças apresentam o tipo combinado, 26% o tipo desatento, e 8% o tipo hiperativo. Nos adultos, 62% apresentam o tipo combinado, 31% o tipo desatento e 7% o tipo hiperativo.
Os estudos apontam que, em sua maioria, crianças diagnosticadas com o tipo predominantemente hiperativo tem menos de 7 anos. Pessoas com predominância da desatenção, tem maior tendência a desenvolver depressão. Pessoas do subtipo combinado são as que tem os maiores prejuízos, - são globais – e apresentam maior chance de desenvolver Transtorno opositivo desafiante, transtorno de conduta e transtornos de humor.
Algumas considerações são importantes:
1 – Sim, existe TDAH, sem hiperatividade.
2 – As medicações são as mesmas em qualquer dos tipos predominantes.
3 – Os sintomas podem variar com o tempo, assim, alguém que se apresenta como desatento hoje, pode se apresentar com o tipo combinado depois de alguns anos e vice-versa.
4 – As comorbidades, as condições sociais, e as condições biológicas específicas de cada sujeito, podem interferir na apresentação dos sintomas;
5 – Quando se fala em hiperatividade, as pessoas pensam imediatamente na hiperatividade motora, ou seja, na criança extremamente agitada. A pessoa do tipo desatenta, tem um tipo de hiperatividade mental;
6 – Nem toda pessoa hiperativa, tem necessariamente TDAH.
7 – O TDAH nada tem a ver com inteligência. É possível que uma pessoa com TDAH tenha QI acima da média, e outra tenha QI abaixo, e nada disso é ‘culpa’ do TDAH.

Como podemos ajudar essas pessoas a acumularem menos prejuízos?
1 - Pessoas com TDAH, não são ‘mal-educadas’ ou ‘sem limites’. Em geral, elas extrapolam e se arrependem ou se envergonham quando são chamadas a atenção (exceto se tiverem TOD ou TC). Portanto, é sim, importante que pais eduquem seus filhos com TDAH, estabelecendo regras e limites. Eles terão mais dificuldades em cumpri-las, e nesse sentido, os pais devem ter paciência, mas não condescendência. É cansativo e não é fácil, desgastante para os pais em geral, que precisarão usar de toda sensibilidade e bom senso para discernir até que ponto se deve fazer pressão ou não, até que ponto a pressão é produtiva, e em que ponto a pressão pode piorar a condição da pessoa com TDAH.
2 - Estimular a criatividade;
3 - Estimular atividades de que gostam, porém, alternando com responsabilidades;
4 - Não sobrecarregar de atividades;
5 - Conceder intervalos de descanso no meio de tarefas maçantes;
6 - Reforçar positivamente o esforço em si, independentemente dos resultados;
7 - Fortalecer a autoestima; não fazer comparações com outras pessoas;
8 - Explicar as coisas por partes. Explicações curtas e diretas. Fale olhando nos olhos, faça-os repetir as instruções, e principalmente, não dê instruções em ambientes agitados e barulhentos.
9 - Busque não ser extremista, não dar punições ou chamadas com tons extremos. Pessoas com TDAH tem dificuldade em perceber todos os espectros de uma situação, enxergando como tudo ou nada. Com essa visão, eles ficam mais suscetíveis a depressão e baixa autoestima, já que, só sabem ver ‘certo’ ou ‘errado’, que acaba se transformando em ‘sou capaz de tudo ou não sou capaz de nada’.
10 - Tenha em mente que cada um é cada um. Observe, perceba, entenda aquela pessoa em suas especificidades e tente estimular o melhor que ela pode oferecer, respeitando suas limitações.

http://www.tdah.org.br/br

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

TDAH é preciso aprender a usar esse dom

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O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é responsável pela enorme frustração que pais e seus filhos portadores desse distúrbio experimentam a cada dia.  Crianças, adolescentes e adultos hoje diagnosticados com TDAH são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes".  

Garanto que ninguém associa os adjetivos "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" às pessoas que têm Déficit de Atenção/Hiperatividade.   Estes, sim, descrevem muito melhor essas pessoas.
Preste atenção nesta  lista: "falta de atenção,  tédio, baixa tolerância, intensidade de comportamento que leva a conflitos com autoridades, alto nível de atividade, questionamento das regras."  

Mais adjetivos para os portadores de TDAH?  Não.  Estas atitudes estão associadas a superdotados… Vamos pensar por um minuto em Thomas Edison, que inventou a lâmpada; Benjamin Franklin, que descobriu a eletricidade;  em Magic Johnson, que tanto fez pelo basquete; em Ziraldo e seu Menino Maluquinho...  Quem não ri com as piadas de Whoopi Goldberg e Robin Williams?  E a maravilhosa música de Mozart e Beethoven?  O que é que todas essas pessoas têm em comum?  TDAH!! 

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Hoje, sabemos que o TDAH é um distúrbio neurológico sério mas tratável, embora de difícil diagnóstico e acompanhamento, devido à necessidade de um trabalho multidisciplinar contínuo. É possível afirmar  que as pessoas portadoras de TDAH, apesar das dificuldades decorrentes da condição, podem aprender a tirar o melhor partido das suas características e a realizar todo seu potencial. 

O TDAH pode ser considerado um dom, um sentido extra que seus portadores têm para as coisas, uma maneira de chegar imediatamente ao âmago das situações enquanto os outros só chegam lá de maneira racional e metódica.

É preciso  aprender a usar corretamente esse talento oculto.  Do contrário, adota-se um modelo destrutivo de viver.  Com a ajuda de pais e amigos, professores e terapeutas, os portadores de TDAH podem aprender a usar  seu dom de maneira efetiva.  De repente, as coisas ficam mais claras, e eles podem começar a se beneficiar de um talento ainda não aproveitado.

Consequências de crianças com TDAH não tratados devidamente

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Crianças e adolescentes com patologia de TDAH não tratados devidamente têm uma propensão para:

• maior frequência de acidentes;
• maior problemas de aprendizado escolar;
• maior frequência de reprovações;
• maior frequência de expulsões;
• maior frequência de abandono escolar;
• maior incidência de abusos de álcool e drogas”
Ja os adultos portadores que não receberam o necessário tratamento são, geralmente vítimas de:

• maior incidência de desemprego
• maior incidência de divórcio
• menos anos de escolaridade completados
• maior frequência de acidentes com veículos
• maior incidência de abuso de álcool e drogas
• maior incidência de depressão
• maior incidência de ansiedade.”


Fonte:
Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET
ISSN 2175-1773 – Junho de 2013

Atividades lúdicas (brincadeiras) para estimular a concentração das crianças com TDAH

Todas as crianças são estimuladas a todo tempo, em especial aquelas que têm TDAH. Atualmente vivemos em um mundo onde as informações são rápidas e que várias coisas acontecem ao mesmo tempo, a criança convive com isso desde que nasce, é muito estimulada e impressionada a todo o momento. É no brincar que toda criança percebe suas possibilidades corpóreas, explora o mundo ao seu redor e estabelece relações com ele. Nem sempre a criança  está pronta para receber explicações teóricas, porém, brincando também aprende.
Deste modo é essencial que a criança que tem TDAH direcione esses sentimentos a uma atividade que diminua sua agitação e a concentre. Saiba quais são as atividades lúdicas (brincadeiras) mais recomendadas por especialistas para estimular a criatividade e o foco das crianças que têm TDAH.

Atividades com eletrônicos

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Estas atividades precisam estar na medida certa, porém são eficazes porque chamam muito a atenção das crianças, principalmente daquelas que apresentam TDAH. A enorme rapidez das novas tecnologias de entretenimento como internet, videogame e televisão – é também uma das maiores responsáveis por esse “super estímulo” nas crianças.
O cérebro da criança que fica imersa em atividades muito rápidas começa a funcionar em um ritmo também acelerado. A criança pode usar esta ferramenta, porém com moderação.

Brincar de amarelinha

TDAH
Atividade lúdica excelente e que não exige materiais caros ou nenhum tipo de tecnologia avançada, essa brincadeira pode ser feita em qualquer espaço ou situação. A amarelinha é uma brincadeira que auxilia a criança na coordenação motora, na socialização, no desenvolvimento de tolerância à frustração e no contato com limites e regras.

Jogos de tabuleiro

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Os Jogos que envolvem estratégias de raciocínio dão à criança que apresenta TDAH uma forma de ter mais atenção. Contribuem para a criança não agir de maneira impulsiva, pois ela precisa se concentrar, neste caso a criança tem a oportunidade de explorar o problema proposto de forma planejada, sistemática e ordenada.
Jogos como xadrez, damas e outros, além de auxiliarem na concentração e tolerância à frustração, oferecem uma riqueza simbólica enorme, fazendo com que a criança que tem TDAH experimente como é desempenhar papéis diferentes.

Teatro

TDAH
Uma característica marcante no  comportamento das crianças que apresentam TDAH é a capacidade de imitação: gestos, postura, maneira de falar, vocabulário, enfim, elas tendem a imitar com facilidade tudo o que percebem ao seu redor, são extremamente criativas e cheias de imaginação. Quanto à fantasia, cabe aos educadores cuidarem para que se desenvolva de forma saudável, mantendo uma relação estreita com a realidade.  Deste modo pais ou educadores devem montar com a criança um teatro de fantoches, que pode ocupar uma tarde inteira e ainda estimular o que a criança tem de sobra: a criatividade. Dessa forma, as crianças que não conseguem satisfazer as suas necessidades no mundo dos adultos encontram o equilíbrio afetivo e intelectual nessas representações, que também são ótimas para ajudar na educação da mesma.

Jogos de montar

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Os jogos de montar também são atividades lúdicas que estimulam a agilidade, imaginação e comunicação. As crianças com TDAH têm a oportunidade de construir, montar, desfazer e analisar. Esses jogos desenvolvem competências, atitudes e habilidades de maneira lúdica e eficiente.

Brincadeiras em equipe

Nesta atividade, deve-se envolver a criança que tem TDAH em uma equipe, esta é uma boa estratégia para estimular a criança a pensar de forma independente. Estes jogos trabalhados em grupo propiciam agilidade mental, iniciativa e curiosidade e fazem com que a criança tenha que discutir para decidir sobre regras de ganhar e perder.
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Jogos de mímica

Esta atividade é bastante interessante e ao mesmo tempo engraçada. A mímica é uma atividade lúdica que pode render várias horas de diversão. Os especialistas explicam que esse jogo estimula a criança a pensar em representações e fazer associações de palavras, facilitando os processos cognitivos. A questão é encontrar algo que faça sentido para a criança e, junto com isso, criar uma brincadeira, e personagens ou temáticas atuais podem ser utilizadas para a elaboração de brincadeiras e encenações.

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Não esqueça!

Pais e educadores o importante é lembrar sempre que o segredo para manter a concentração da criança que tem TDAH é encontrar uma atividade que seja do interesse dela, com algum tema que lhe agrade, sempre com muita interatividade e diversão. Assim, ela passará muito tempo empenhada em desenvolver a brincadeira, em vez de não se concentrar e enjoar rapidamente da atividade e desistir de jogar.



www.ganhesempremais.com.b

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