terça-feira, 27 de setembro de 2016

Como detectar a dislexia na infância

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Dicas para lidar com um aluno disléxico

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DISLEXIA - Um campo fértil para a compreensão de fatores múltiplos

Dislexia

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Estudos epidemiológicos atuais apontam que os transtornos de leitura e escrita têm uma alta prevalência, entre 7 a 10% das crianças em idade escolar que, nos países em desenvolvimento, contribui significativamente para o fracasso e evasão escolar. Particularmente no Brasil, aproximadamente 40% das crianças em séries iniciais de alfabetização apresentam dificuldades escolares devido a múltiplas causas incluindo falta de oportunidade social, ambiente cultural pouco estimulante, desvantagens sócio-econômicas, falhas no acesso ao ensino e nos métodos pedagógicos, além de fatores neurobiológicos diversos. 
Neste sentido, dada a complexidade e características multifatoriais dos transtornos de aprendizagem é essencial distinguir os casos onde há predomínio dos fatores psicossociais e ambientais daqueles de bases orgânicas e neurobiológicas. Tal distinção é essencial tanto para a condução de um diagnóstico preciso como para a seleção das diferentes abordagens e estratégias de intervenção mais adequadas e específicas a cada caso. 
Os avanços da neurociência, tornando mais nítida e objetiva a interface mente/cérebro, permite-nos compreender melhor os aspectos neurológicos e cognitivos que subjazem aos padrões comportamentais encontrados nos transtornos da aprendizagem. Tais avanços contribuem tanto para a compreensão teórica mais abrangente quanto para a atuação prática mais eficaz baseada nos princípios da neurobiologia.  Uma abordagem diagnóstica adequada passa necessariamente por uma análise pormenorizada de conceitos que possibilitem um diagnóstico e tratamento mais eficazes. 

Conceitos

Segundo o eminente neurologista Norman Geschwind parte da polêmica em torno do termo criado para nomear a dificuldades de aprendizado da leitura e escrita tem origem etimológica, uma vez que foi eleito o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. No entanto, é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido amplo.
A conceituacão da dislexia é bastante variável de acordo com os vários autores. É definida de maneira ampla, como uma dificuldade de aquisição da leitura apesar de inteligência normal e oportunidade econômica adequada. Assim são excluidos os casos de inteligência limítrofe, baixa estimulação psico-social, erros pedagógicos (como alfabetização precoce) e fatores de natureza emocional.  A conceituação da dislexia em moldes pedagógicos situa a dislexia enquanto dificuldade no uso de palavras com nível de leitura abaixo da esperada para a idade cronológica e nível intelectual. Nestes termos a dislexia traduziria as dificuldades na transposição de palavras e idéias no papel seguindo as regras gramaticais, de acento, ortografia e pontuação corretas. 
O conceito atual proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) define a dislexia como uma “dificuldade específica de leitura, não explicada por déficit de inteligência, oportunidade de aprendizado, motivação geral ou acuidade sensorial diminuída seja visual ou auditiva. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais - DSM IV - a dislexia caracteriza-se por uma dificuldade específica do aprendizado da leitura e escrita em crianças com inteligência normal, sem disturbios sensoriais e motores (vide Tabela abaixo).

Critérios para Transtorno de leitura DSM IV

A. O rendimento da leitura, medido por testes padronizados, administrados individualmente, de correção ou compreensão da leitura, está acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo.
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B. A perturbação no critério A interfere significativamente no rendimento escolar ou atividades da vida diária que exigem habilidades de leitura. ___________________________________________________________________________________________________
C. Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades de leitura excedem aquelas geralmente a este associadas. ___________________________________________________________________________________________________
Nota para a codificação: Se uma condição médica geral (por ex., neurológica) estiver presente, codificá-la no eixo III.
Segundo a World Federation of Neurologists a dislexia do desenvolvimento é o transtorno em que a criança, apesar de ter acesso à escolarização regular, falha em adquirir as habilidades de leitura, escrita e soletração que seriam esperadas de acordo com seu desempenho intelectual.
A definição do National Institute of Health, considera a dislexia um transtorno específico de linguagem de origem constitucional e caracterizado por dificuldades em decodificar palavras isoladas, refletindo dificuldade no processamento e manipulação da estrutura sonora das palavras (processamento fonológico). Essas dificuldades em decodificar palavras isoladas são freqüentemente inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas e acadêmicas, e não são resultantes de um transtorno geral do desenvolvimento ou de problemas sensoriais.
Independentemente do critério empregado, para diagnosticar a dislexia, deve ser excluída a presença de alguns outros transtornos.
 Segundo Tallal et al. (1997), a dislexia caracteriza-se por um transtorno na linguagem expressiva e/ou receptiva que não pode ser atribuído a atraso geral do desenvolvimento, transtornos auditivos, lesões neurológicas importantes (como paralisia cerebral e epilepsia) ou transtornos emocionais.
Acredita-se que as dificuldades de aprendizagem estejam intimamente relacionadas à história prévia de atraso na aquisição da linguagem. As dificuldades de linguagem referem-se a alterações no processo de desenvolvimento da expressão e recepção verbal e/ou escrita. Por isso, a necessidade de identificação precoce dessas alterações no curso normal do desenvolvimento evita posteriores conseqüências educacionais e sociais desfavoráveis.
Em uma contextualização mais estrita a dislexia é diagnosticada em crianças com nível mental adequado, estabilidade emocional sem antecedentes mórbidos prévios, embora uma proporção de casos haja sobreposição de queixas. Dificuldades cognitivas ou imaturidade no desenvolvimento de conceitos podem estar presentes em alguns casos incluindo falhas na serialização temporal como, por exemplo,  dificuldade na nomeação e conceitualização de antes/depois, sobre/sob, de sequência de números e falhas na manipulação mental de informações (memória operacional) para séries ou processos sequenciais incluindo  inabilidade para realizar atividade motora sucessiva e síncrona. 
Alguns autores utilizam o termo “dislexia secundária ou sintomática”para denominar os casos com  antecedentes mórbidos pré-ou perinatais como anoxia neonatal ou nos casos com lesões cerebrais ou achados significativos em exames de neuroimagem.
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Lembrete

Os transtornos de leitura e escrita têm uma alta prevalência, entre 7 a 10% das crianças em idade escolar que, nos países em desenvolvimento, contribui significativamente para o fracasso e evasão escolar.
A definição do National Institute of Health, considera a dislexia um transtorno específico de linguagem de origem constitucional e caracterizado por dificuldades em decodificar palavras isoladas, refletindo dificuldade no processamento e manipulação  da estrutura sonora das palavras (processamento fonológico). Essas dificuldades em decodificar palavras isoladas são freqüentemente inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas e acadêmicas, e não são resultantes de um transtorno geral do desenvolvimento ou de problemas sensoriais.


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TDAH Desatentos sonhadores


daydreamO tipo desatento do TDAH, é também conhecido como sonhador (daydreamer).
Enquanto os agitados hiperativos roubam atenção dos pais, professores, médicos e pesquisadores, os sonhadores desatentos, passaram despercebidos por anos, e, ainda hoje, são no geral, os que demoram mais a ser diagnosticados.
Na verdade, os desatentos sonhadores de certa forma, gostam de passar despercebidos, porque assim, podem esconder-se em seu fantástico mundo interior, ou ‘La La Land’, como dizem os americanos.
Os desatentos sonhadores se apresentam geralmente como introvertidos, ansiosos, mimados, descoordenados, distraídos. Na escola o rendimento pode ser mediano, mas, testes de QI são normais. Como tendem a ser quietos e calados, incomodam menos que as crianças disruptivas, assim, vão passando quase invisíveis.
Estas crianças também podem, aparentemente, ser menos ‘bagunceiras e desorganizadas’; por exemplo, se uma criança desatenta sonhadora tem uma mãe disciplinadora que a ‘obriga’ a arrumar o quarto, provavelmente ela vai arrumar o quarto, porque, enquanto o faz, ela pode ficar sozinha em seus devaneios. Ela pode executar qualquer atividade, desde que não exija raciocínio, como deveres escolares, com aparente boa vontade, só que levando muito mais tempo. Assim, ela parecerá uma criança ‘boazinha e cooperativa’, porém lenta. Ela também tenderá preferir brincar sozinha, ou seja, ela fará tudo o que puder para dedicar seu tempo a seus sonhos, seu mundo interior.
Assim como seus pares hiperativos, o sonhador pode desligar-se de seus devaneios e conseguir focar em atividades externas, se estas o estimularem. Para os sonhadores, uma das melhores formas de estimular o interesse em coisas ‘reais’ é a ludicidade.
Mas, é imprescindível que pais e professores se lembrem que, o que estimula essas pessoas é a fantasia, assim, não adianta querer simplesmente traze-las ‘à realidade’. Força-las só irá torna-las mais apáticas e seus cérebro irá buscar formas de escapar.
Uma boa alternativa para ajudar essas pessoas a focar, é um exercício de alternância. Uma vez que elas entendam que precisam se concentrar, nem que seja eventualmente em coisas práticas, pode-se treinar um ‘liga-desliga’, do tipo agora estudo, mais tarde sonho. Obvio que não é fácil, mas, é possível exercitar.
Há que se lembrar também, que cada criança é única, assim, as fantasias e interesses de um, não serão as mesmas que de outro. Também o tipo de fantasia se modifica com a idade, assim uma criança de 7 anos pode viver a fantasia de que é uma fada ou um super-herói e pode voar, por exemplo, e uma de 14 pode imaginar-se como um superagente secreto do CSI ou alguém que tem poderes de falar com alienígenas.
É preciso esclarecer que essas fantasias e devaneios são intensos, são realidades internas, no entanto, não são alucinações; essas pessoas sabem distinguir perfeitamente o mundo externo (real) do mundo interno (irreal para os demais, mas real para ela), inclusive e provavelmente elas quase nunca irão compartilhar seus sonhos com alguém. É o mundo delas, e só delas. É quase como se vivessem simultaneamente em mundos paralelos, só que em um, tudo é brilhante e excitante e exatamente como elas querem, portanto, elas preferem dispender seu tempo naquele que lhe dá mais prazer.
Esses devaneios podem diminuir com o passar dos anos, mas aparentemente nunca se vão por completo, uma vez que existem muitos adultos desatentos que relatam serem assim.
AAAANa adolescência e idade adulta, quando podem compreender as exigências sociais, elas podem entrar em conflito, e aí, dependendo dos fatores ambientais, familiares e sociais, elas podem: desenvolver estratégias para ‘conciliar os dois mundos’, por exemplo, me concentro no trabalho quando estou lá, mas no carro e no chuveiro, vivo no meu mundo; ou, elas podem encontrar profissões e atividades muito estimulantes compatíveis com seus sonhos, por exemplo se tornar escritor; ou elas podem paralisar e se tornar adultos com muito potencial que acabam nunca se desenvolvendo.
Essas pessoas geralmente gostam de contar estórias e tendem a colocar mais cor, brilho, intensidade, emoções e sentimentos quando contam suas estórias. Quando narram algum fato, também tendem a ‘colorir’ e são capazes de contar detalhes, detalhes esses que normalmente causam sensações e emoções. Tendem a exagerar e até inventar detalhes para deixar o fato narrado mais emocionante.
Dois personagens de ficção que podem ilustrar bem os sonhadores desatentos são, Amelie Poulain, do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” e Ed Bloom do filme “Peixe grande e suas histórias maravilhosas”.

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