quinta-feira, 8 de setembro de 2016

SINAIS E SINTOMAS DAS DIFICULDADES E TRANSTORNOS ESCOLARES


ENSINO FUNDAMENTAL 1 (1º ao 5º ano)
• inversão da grafia de letras e números, escrevendo “6” em vez de “9”
• lentidão ao copiar o conteúdo da lousa
• dificuldade para aprender as letras do alfabeto e a tabuada
• dificuldade para planejar a grafia de letras e números
• problemas ao soletrar, separar e sequenciar sons
• dificuldade em escrever com a letra cursiva (de mão) por causa da preensão (forma de segurar) do lápis
PS. Dificuldade na discriminação de letras cujo som é semelhante
p b
pola bola
f v
faca vaca
t d
tado dado
ch j
chacaré jacaré
ENSINO FUNDAMENTAL 2 (6º ao 9º ano)
• tendência a inventar ou adivinhar as palavras
• dificuldade de soletração
• resistência em ler em voz alta
• prejuízo na organização da escrita e planejamento de tarefas que exigem que cálculo de tempo
• demorar a finalizar as tarefas ou se prejudicar ao dividir o tempo para realização de questões em uma prova, deixando respostas em branco
• dificuldade para compreender textos, piadas, provérbios, gírias, problemas matemáticos
PS.
Erros específicos na leitura, como:
• omissão:
sabinte (sabonete)
• trocas:
livor (livro)
• aglutinação:
Tenho medo dechuva
(Tenho medo de chuva)
ENSINO MÉDIO
• persistir com dificuldade para soletrar palavras complexas
• tendência a problemas na compreensão leitora e na expressão escrita
• vocabulário empobrecido
• dificuldade para planejar e elaborar textos escritos, reproduzir histórias e entender conceitos abstratos
PS.
Os jovens podem ter dominado a decodificação de palavras, mas a leitura permanece lenta e trabalhosa
UNIVERSIDADE E VIDA ADULTA
• é comum evitar atividades que exijam leitura ou matemática (mesmo estas sendode lazer)
• uso constante de estratégias alternativas para ter uma melhor compreensão do material impresso, como busca por áudio-livros e utilização de mídia audiovisual ou de softwares de texto-pronúncia ou pronúncia-texto.
PS.
Podem precisar reler o material para compreender ou captar o ponto principal do conteúdo lido, podendo também ter problemas para realizar inferências.
Fonte: www.institutoabcd.org.br/todosentendem

Tipos e sintomas de TDAH

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Algumas pessoas se espantam quando recebem diagnóstico de TDAH de seus filhos: Mas ele é tranquilo, ele não é hiperativo". Entenda como os sintomas do TDAH podem se apresentar de pessoa para pessoa. 
O TDAH é um transtorno com características bastante heterogêneas. Os traços comuns a todos – desatenção, impulsividade e hiperatividade – são prevalentes em graus de intensidade diferentes de pessoa para pessoa. Se juntarmos a isso, as comorbidades, presentes em 66% dos casos, mais as condições de vida familiar e social, além de questões biológicas inerentes a cada indivíduo (como inteligência, resiliência), encontraremos um grupo heterogêneo, o que pode dificultar algumas vezes o diagnóstico, e confundir pais e professores.
Com o passar dos anos e milhares de estudos e pesquisas desenvolvidas ao redor do mundo, o último manual de transtornos psiquiátricos, chegou ao consenso, de que o TDAH se apresenta especialmente sob três aspectos;
1 - Apresentação do tipo combinado: Quando o paciente apresenta seis ou mais sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade;
2 - Apresentação do tipo predominantemente desatento: quando apresenta seis ou mais sintomas de desatenção, porém menos sintomas de hiperatividade e impulsividade;
3 - Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva: quando apresenta seis ou mais sintomas de hiperatividade/impulsividade e menos de seis sintomas de desatenção.
Os estudos indicam que 66% das crianças apresentam o tipo combinado, 26% o tipo desatento, e 8% o tipo hiperativo. Nos adultos, 62% apresentam o tipo combinado, 31% o tipo desatento e 7% o tipo hiperativo.
Os estudos apontam que, em sua maioria, crianças diagnosticadas com o tipo predominantemente hiperativo tem menos de 7 anos. Pessoas com predominância da desatenção, tem maior tendência a desenvolver depressão. Pessoas do subtipo combinado são as que tem os maiores prejuízos, - são globais – e apresentam maior chance de desenvolver Transtorno opositivo desafiante, transtorno de conduta e transtornos de humor.
Algumas considerações são importantes:
1 – Sim, existe TDAH, sem hiperatividade.
2 – As medicações são as mesmas em qualquer dos tipos predominantes.
3 – Os sintomas podem variar com o tempo, assim, alguém que se apresenta como desatento hoje, pode se apresentar com o tipo combinado depois de alguns anos e vice-versa.
4 – As comorbidades, as condições sociais, e as condições biológicas específicas de cada sujeito, podem interferir na apresentação dos sintomas;
5 – Quando se fala em hiperatividade, as pessoas pensam imediatamente na hiperatividade motora, ou seja, na criança extremamente agitada. A pessoa do tipo desatenta, tem um tipo de hiperatividade mental;
6 – Nem toda pessoa hiperativa, tem necessariamente TDAH.
7 – O TDAH nada tem a ver com inteligência. É possível que uma pessoa com TDAH tenha QI acima da média, e outra tenha QI abaixo, e nada disso é ‘culpa’ do TDAH.

Como podemos ajudar essas pessoas a acumularem menos prejuízos?
1 - Pessoas com TDAH, não são ‘mal-educadas’ ou ‘sem limites’. Em geral, elas extrapolam e se arrependem ou se envergonham quando são chamadas a atenção (exceto se tiverem TOD ou TC). Portanto, é sim, importante que pais eduquem seus filhos com TDAH, estabelecendo regras e limites. Eles terão mais dificuldades em cumpri-las, e nesse sentido, os pais devem ter paciência, mas não condescendência. É cansativo e não é fácil, desgastante para os pais em geral, que precisarão usar de toda sensibilidade e bom senso para discernir até que ponto se deve fazer pressão ou não, até que ponto a pressão é produtiva, e em que ponto a pressão pode piorar a condição da pessoa com TDAH.
2 - Estimular a criatividade;
3 - Estimular atividades de que gostam, porém, alternando com responsabilidades;
4 - Não sobrecarregar de atividades;
5 - Conceder intervalos de descanso no meio de tarefas maçantes;
6 - Reforçar positivamente o esforço em si, independentemente dos resultados;
7 - Fortalecer a autoestima; não fazer comparações com outras pessoas;
8 - Explicar as coisas por partes. Explicações curtas e diretas. Fale olhando nos olhos, faça-os repetir as instruções, e principalmente, não dê instruções em ambientes agitados e barulhentos.
9 - Busque não ser extremista, não dar punições ou chamadas com tons extremos. Pessoas com TDAH tem dificuldade em perceber todos os espectros de uma situação, enxergando como tudo ou nada. Com essa visão, eles ficam mais suscetíveis a depressão e baixa autoestima, já que, só sabem ver ‘certo’ ou ‘errado’, que acaba se transformando em ‘sou capaz de tudo ou não sou capaz de nada’.
10 - Tenha em mente que cada um é cada um. Observe, perceba, entenda aquela pessoa em suas especificidades e tente estimular o melhor que ela pode oferecer, respeitando suas limitações.

http://www.tdah.org.br/br

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

TDAH é preciso aprender a usar esse dom

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O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é responsável pela enorme frustração que pais e seus filhos portadores desse distúrbio experimentam a cada dia.  Crianças, adolescentes e adultos hoje diagnosticados com TDAH são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes".  

Garanto que ninguém associa os adjetivos "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" às pessoas que têm Déficit de Atenção/Hiperatividade.   Estes, sim, descrevem muito melhor essas pessoas.
Preste atenção nesta  lista: "falta de atenção,  tédio, baixa tolerância, intensidade de comportamento que leva a conflitos com autoridades, alto nível de atividade, questionamento das regras."  

Mais adjetivos para os portadores de TDAH?  Não.  Estas atitudes estão associadas a superdotados… Vamos pensar por um minuto em Thomas Edison, que inventou a lâmpada; Benjamin Franklin, que descobriu a eletricidade;  em Magic Johnson, que tanto fez pelo basquete; em Ziraldo e seu Menino Maluquinho...  Quem não ri com as piadas de Whoopi Goldberg e Robin Williams?  E a maravilhosa música de Mozart e Beethoven?  O que é que todas essas pessoas têm em comum?  TDAH!! 

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Hoje, sabemos que o TDAH é um distúrbio neurológico sério mas tratável, embora de difícil diagnóstico e acompanhamento, devido à necessidade de um trabalho multidisciplinar contínuo. É possível afirmar  que as pessoas portadoras de TDAH, apesar das dificuldades decorrentes da condição, podem aprender a tirar o melhor partido das suas características e a realizar todo seu potencial. 

O TDAH pode ser considerado um dom, um sentido extra que seus portadores têm para as coisas, uma maneira de chegar imediatamente ao âmago das situações enquanto os outros só chegam lá de maneira racional e metódica.

É preciso  aprender a usar corretamente esse talento oculto.  Do contrário, adota-se um modelo destrutivo de viver.  Com a ajuda de pais e amigos, professores e terapeutas, os portadores de TDAH podem aprender a usar  seu dom de maneira efetiva.  De repente, as coisas ficam mais claras, e eles podem começar a se beneficiar de um talento ainda não aproveitado.

Consequências de crianças com TDAH não tratados devidamente

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Crianças e adolescentes com patologia de TDAH não tratados devidamente têm uma propensão para:

• maior frequência de acidentes;
• maior problemas de aprendizado escolar;
• maior frequência de reprovações;
• maior frequência de expulsões;
• maior frequência de abandono escolar;
• maior incidência de abusos de álcool e drogas”
Ja os adultos portadores que não receberam o necessário tratamento são, geralmente vítimas de:

• maior incidência de desemprego
• maior incidência de divórcio
• menos anos de escolaridade completados
• maior frequência de acidentes com veículos
• maior incidência de abuso de álcool e drogas
• maior incidência de depressão
• maior incidência de ansiedade.”


Fonte:
Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET
ISSN 2175-1773 – Junho de 2013

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