terça-feira, 27 de setembro de 2016

ATIVIDADES PARA OS PAIS TRABALHAREM COM A CRIANÇA PORTADORA DE TRANSTORNO DÉFICIT DE ATENÇÃO



 

É comum encontrarmos, na literatura, diversos profissionais dizendo que a avaliação e o desenvolvimento de um trabalho com o portador de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade) deve ser feita por uma equipe multiprofissional (pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, psiquiátra e/ou neuropediatra e psicólogos). Sim, esta informação está correta, porém não podemos esquecer das pessoas mais importantes em todo esse processo: Os PAIS e/ou CUIDADORES dessa criança.
 
Durante todo o processo de avaliação da criança devemos estar em constante contato com os pais tanto para realizar um processo lento e cuidadoso de entrevista de anamnese quanto para esclarecer dúvidas que surgem durante o processo de avaliação.
 
Encerrado o processo avaliativo, multiprofissional, chega o momento da devolutiva aos pais e a indicação de quais acompanhamentos serão necessários para auxiliar no desenvolvimento dessa criança.
 
Os pais, continuam sendo de fundamental importância na continuidade desse processo, já que, o trabalho continua sendo em conjunto: PROFISSIONAIS E PAIS.
 
Por isso, nessa fase de acompanhamento psicológico, eu procuro passar para os pais uma lista de atividades para eles fazerem juntamente com a criança. Nessa lista, eu procuro concentrar a indicação de alguns JOGOS:
  1. Jogo da memória;
  2. Quebra-cabeça (aumentando sempre o nível de dificuldade para a criança);
  3. Xadrez;
  4. Dama;
  5. Lince;
  6. Cara a Cara ou Quem é você? 
  7. Tapa certo.
  8.  
    De acordo com Zatz et al. (2006), “os jogos de sociedade, ou jogos de tabuleiro, estimulam o
    raciocínio, a linguagem, a coordenação motora, a imaginação, a criatividade, a concentração e
    a socialização” e, ainda, continuam sendo uma ótima atividade para ser realizada em família.
     
    (PERISSINI, ALM)
 
 

A VIDA AFETIVA DO PORTADOR DE TDAH



 
     A forma de amar também é influenciada pela tríade de sintomas que caracteriza o TDAH (desatenção, hiperatividade e impulsividade), que varia de intensidade de uma hora para outra. Mas uma coisa é certa: em todos os casos sobra emoção e quase sempre falta razão. Nessas mentes inquietas parece que não existe qualquer espaço que seja para abrigar a velha e cansada amiga razão.

            Um TDAH com predominância a  hiperatividade física e impulsividade assemelha-se a um grande “tornado” apaixonado. É capaz de conhecer alguém, se apaixonar perdidamente, casa, brigar, odiar, separar, divorciar e tornar a se casar. Tudo em menos de um mês. Eles tendem a sentir todas as emoções de modo muito mais intenso do que a maioria sequer pode imaginar. Quando se apaixonam, estão realmente apaixonados, toda sua atenção volta-se para esse sentimento sem que possam controlar tal impulso. Ficam literalmente cegos de paixão.

            Já o TDAH predominantemente desatento, que não possui tanta hiperatividade física e impulsividade tendem a se apaixonar à moda antiga: transformam o objeto da paixão em um ser idealizado. São capazes de gastar horas e horas de seus dias pensando no ser amado, em poesias que serão ditas e o quanto a vida será perfeita ao seu lado. Amam intensamente, no interior de suas mentes, mas não conseguem colocar em prática todas as coisas vivenciadas em seus pensamentos. Muitas vezes seus parceiros sequer sabem ou imaginam que são objeto de tão nobres sentimentos.

            É muito fácil se apaixonar por um TDAH, o grande desafio é ultrapassar a explosão inicial e estabelecer uma relação afetiva duradoura de crescimento e respeito mútuo.

            As características do comportamento TDAH que podem trazer maiores dificuldades dentro de um relacionamento íntimo são: esquecimento, distração e desorganização.

            A instabilidade de atenção é o sintoma mais importante e marcante na vida dessas pessoas. Quando esses problemas começam a acontecer dentro da relação afetiva, sérios conflitos podem aparecer, pois a desatenção de um TDAH pode se tornar muito irritante para seu parceiro.

(SILVA; Ana Beatriz, 2009)

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Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Como tratar?

TDAH
 

O Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade – TDAH é um transtorno que requer um olhar individualizado, pelos profissionais, envolvidos no tratamento e que devem se atentar ao diagnóstico realizado previamente.
 
No diagnóstico, que deve ser feito por uma equipe multiprofissional (médico, psicólogo, fonoaudiólogo, etc.), será identificado qual a predominância do transtorno (desatenção, hiperatividade e/ou misto), os subtipos existentes e, ainda, as possíveis comorbidades associadas.
 
O tratamento do transtorno, também, deverá ser diferenciado conforme a faixa etária do paciente (criança, adolescente ou adulto), podendo envolver um ou mais membros, entre eles: pais, cuidadores, escola, esposo (a), etc., ou, somente, o próprio paciente.
O número de profissionais envolvidos no acompanhamento, também, irá variar conforme o diagnóstico (tipo e subtipos), as comorbidades existentes e os problemas ocasionados pelo transtorno.
 
Finalizada a etapa diagnóstica, o paciente e as pessoas envolvidas no tratamento devem receber orientações específicas sobre o TDAH, incluindo informações sobre os tratamentos existentes e qual a melhor indicação, já que o tratamento deve ser personalizado.
 
No Brasil, até o momento, encontramos três frentes de tratamento para o TDAH: psicoterapia com enfoque na Terapia Cognitivo-Comportamental, medicação e neurofeedback (treino de atenção). Alguns pacientes poderão ter a indicação de apenas uma frente de tratamento enquanto outros terão a indicação das três frentes de tratamento. 
      
A psicoterapia, com enfoque na Terapia Cognitivo-Comportamental, também, conhecida como TCC, trabalhará de maneira personalizada com cada paciente realizando a prevenção e/ou o tratamento dos problemas desencadeados pelo TDAH, o acompanhamento das alterações comportamentais emergidas do próprio transtorno (comportamentos naturais das alterações químicas deste transtorno) e com as comorbidades existentes (exemplo: depressão, ansiedade, dependência química, etc.). O profissional, também, poderá realizar orientações aos professores, familiares, cuidadores e para outras pessoas envolvidas na rotina deste paciente.
 
A medicação (metilfenidato, lisdexamfetamine e outros), que deve ser prescrita e acompanhada por um médico especialista em psiquiatria ou neurologia, poderá auxiliar o paciente a diminuir o número de problemas ocasionados pelo TDAH. É importante ressaltar que não são todos os pacientes que precisam da medicação, sendo indicada somente para crianças acima de 06 anos quando o acompanhamento: psicológico, educacional, social e familiar são insuficientes (conforme a associação francesa de TDAH).
 
O neurofeedback ou treino de atenção é um sistema educativo que integra a combinação de registro de energia cerebral, com exercícios de habilidades cognitivas e técnicas de modelação de comportamento. Os pacientes são ensinados a reconhecer e, também, a modificar hábitos e comportamentos que afetam negativamente o seu dia a dia.
 
Sendo assim, pacientes que suspeitem ser portadores de TDAH devem procurar profissionais especializados nesta temática para avaliar, diagnosticar e indicar o melhor tratamento que será sempre personalizado e adaptado à realidade do portador do transtorno.
 
Disponível em:

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