segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CARACTERÍSTICAS TDAH FAIXA ETÁRIA - QUANDO ESTAR ATENTO E PROCURAR AJUDA PROFISSIONAL



Pré-escolar (3 a 5 anos):

- Parece “movido a motor”  
- Dificuldade em completar tarefas do dia-a-dia
- Diminuição e/ou agitação do sono
- Curiosidade excessiva  
- Dificuldades familiares (ex.: obter/manter babás)
- Brincadeiras destrutivas
- Necessidade constante de atenção familiar
-  Atraso no desenvolvimento motor ou na linguagem
-  Birras excessivas (mais graves e freqüentes)
-  Intolerantes à frustração (principalmente os meninos)

Escolar (6 a12 anos):
-  Facilmente distraído
-  Dificuldade em manter a atenção
-  Deveres de casa desorganizados, incompletos, apresentando erros por
 descuido  
- Responde antes de terminar a pergunta
-  Interrompe ou se intrometer na conversa ou brincadeira
-  Freqüentemente fora do lugar em sala de aula, age como o “bobo da turma”

“Imaturidade” Adolescentes (13 a 18 anos):

-  A agitação psicomotora tende a diminuir
-  Pode apresentar sensação de inquietude interna
-  Trabalhos da escola desorganizados e dificuldades para seguir instruções;
- Não consegue estudar sozinho  
- Comportamentos de risco
-  Dificuldade em lidar com figuras de autoridade
-  Baixa auto-estimaØ  Poucos relacionamentos sociais
-  Labilidade afetiva  é um estado especial em que se produz a mudança rápida e imotivada do humor ou estado de ânimo, sempre acompanhada de extraordinária intensidade afetiva.

Se  a criança ou adolescente apresentar a maioria desses comportamentos correspondentes a faixa etária procure um psicologo, psiquiatra ou neurologista para avaliação neuropsicológica e possível diagnóstico.


COMO ENSINAR UMA CRIANÇA COM TDAH?


 Educar é uma tarefa que exige muita paciência, dedicação, afeto e treinamento. A educação de uma criança com TDA/H pode exigir uma tolerância redobrada e muita atenção, uma vez que é um processo onde é necessário, além de passar o conhecimento, estabelecer incansavelmente regras e limites. É importante que o educador conheça o universo do TDA/H e suas implicações. Reconheça os seus próprios limites para lidar com o problema e não tenha constrangimento em pedir ajuda quando necessária. Um trabalho eficaz de educação para crianças com TDA/H deve ser multidisciplinar, ou seja, é preciso que todos (pai, mãe, tios, irmãos, avós, empregada, etc) sejam conhecedores da situação e estejam unidos nesta tarefa. Na escola, toda a equipe de profissionais deve estar envolvida para dar o suporte necessário, estabelecendo um contato estreito e regular com a família.

TDAH : É um problema do funcionamento de certas áreas do cérebro que comandam o comportamento inibitório, (freio), a capacidade de executar tarefas de planejamento, a memória de trabalho, (entre outras funções), determinando que o indivíduo apresente sintomas de desatenção, agitação, (hiperatividade), e impulsividade. É a condição crônica de saúde de maior prevalência em crianças em idade escolar É o distúrbio neuro comportamental mais comum na infância Não é um transtorno de conduta moral e sim um transtorno neurobiológico.



ESTRATÉGIAS PARA ATRAIR A ATENÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

- Faça uma pergunta interessante e especulativa, mostre uma figura, conte uma· pequena estória ou leia um poema relacionado para gerar discussão e interesse para a próxima lição.  
- Tente um pouco de brincadeira ou tolice, drama (use objetos e estórias) para· conseguir a atenção e estimular interesse.  
- Mistério. Traga um objeto relevante à lição em uma caixa, sacola ou fronha.· Isto é uma maneira excelente de gerar especulação e pode levar a criança a ótimas discussões e atividades escritas.  
- Mostre animação e entusiasmo sobre a próxima lição.· 
- Diminua o tempo que o professor fala. 
- Faça o máximo de esforço para· aumentar mais as respostas dos alunos (dizendo ou fazendo alguma coisa com a informação que está sendo ensinada).  
- O uso de parceiros (duplas) é talvez o método mais eficaz de maximizar o· envolvimento do aluno. O formato, de parceiros assegura que todos estejam envolvidos ativamente não apenas alguns. “Vire-se para seu vizinho/parceiro e...” Os formatos de parceiros são ideais, para previsão, compartilhar idéias, esclarecer instrução, resumir informações / treinar / praticar (vocabulários, ortografia, operações matemáticas), compartilhar atividades escritas. Exemplos: “Junte-se a seu colega e dividam suas idéias sobre...”. Depois de dar um tempo para as duplas responderem, peça voluntários para compartilhar com a turma toda.
- Formule as lições usando um ritmo animado e uma variedade de técnicas de· questionamento que envolvam a classe toda, parceiros e respostas individuais. 
- Antes de pedir uma resposta oral, faça uma pergunta e peça que os alunos· anotem primeiro o que eles acharem que seja correto. Depois peça que voluntários respondem oralmente.  
- Permita que os alunos usem quadros brancos individuais durante a lição, é· motivador e ajuda a manter a atenção. Se usado corretamente, é também eficaz para checar a compreensão dos alunos e determinar quem precisa de reforço.  
- Varie a maneira que você chama o aluno. Por exemplo, “Todos que estão· usando brinco, levantem-se esta pergunta é para vocês”. (Alunos deste grupo podem responder ou ter a opção de passar.  
- Faça uso freqüente de respostas em grupo ou ao mesmo tempo quando há· uma única resposta curta. 
-Quando estiver explicando, pare com freqüência e peça aos alunos para voltar atrás e repetir uma ou duas palavras.
- Use folhas de resumo que são resumos parciais enquanto você explica a lição· ou dá uma palestra, os alunos preenchem as palavras que estão faltando baseado em o que você está dizendo ou escrevendo no quadro.
- Uma técnica de instruções direta e outros métodos de questionamento que· permitam oportunidade de grande participação . 
- Use a estrutura apropriada para cooperação em grupos de aprendizagem (ex.:· designação de papéis, tempo limitado, responsabilidade). 
-Não é apenas trabalho em grupo, alunos com TDAH (e muitos outros) não funcionam bem sem as estruturas e expectativas claramente definidas.  
- Sinalize alunos através da audição: toque de campainha ou sino, bata palmas,· toque um acorde de piano / violão, use um sinal verbal.
- Use sinais visuais: pisque as luzes, levante as mãos indicando que os alunos· levantem as mãos e fechem a boca até que todos estiverem quietos e atentos.  Sinalize claramente: “todo mundo”... Pronto...
-”·  Cor é muito efetivo para chamar atenção. Use pincéis coloridos no quadro· branco e para transparência no retro-projetor.  
- Contato com os olhos. Os alunos devem estar virados para você quando você· está falando, especialmente quando instruções estão sendo dadas. Se os alunos estiverem sentados em grupos, peça aqueles que não estão diretamente voltados para você que virem suas cadeiras e corpos quando sinalizados a fazer isso projete sua voz e certifique-se estar sendo ouvida claramente por todos. Esteja consciente de outros barulhos na sala de aula.
- Chame o aluno para perto de você para explicação direta.·
- Posicione todos os alunos para que possam ver o quadro. 
- Sempre permita· que os alunos reposicionem suas carteiras e sinalizem para você se a visão estiver bloqueada.  
- Use recursos visuais. 
- Escreva palavras chave ou figuras no quadro enquanto· estiver explicando.
- Use figuras, diagramas, gestos, demonstrações e materiais de alto interesse.
 Ilustre, ilustre, ilustre: não importa se você não desenha bem durante suas· explicações.
- Dê a você mesmo e aos alunos permissão e encorajamento para desenhar, mesmo que não tenha talento. Desenhos não precisam ser sofisticados e exatos. Aliás, geralmente quanto mais tolo melhor.
- Aponte para o material escrito que você quer enfocar com um apontador ou· laser. 
- Use video aulas do youtube para a fixação do conteúdo.
- Ande pela sala – mantendo sua visibilidade.· 
- Esteja bem preparado e evite atrasos nas explicações.·
- Ensine tematicamente quando possível – permitindo integração de idéias /· conceitos e conexões.
-  Use técnica de nível mais elevado para perguntas. 
- Faça perguntas abertas,· que requerem raciocínio e estimulam pensamentos abertos, que requerem raciocínio e estimulam pensamentos críticos e discussão.
-Tente variar a organização de assentos para proporcionar uma situação em· que o aluno sinta-se confortável.
- Dê ao aluno responsabilidade na sala de aula / escola.·  
- Reduza o número de tarefa ou modifique para possibilitar um maior índice de· sucesso nos alunos.
- Tente identificar o que está causando estresse e frustração ao aluno.·
- Reduza tarefas com papel / lápis e permita outros meios de produção.·  Amplie o tempo para completar a tarefa.·
- Use instruções curtas acompanhadas por demonstração ou exemplo visual.·  
- Use um cronômetro para determinar o tempo a ser gasto em uma tarefa· específica.  - Forneça atividades que o aluno possa ter sucesso (academicamente e· socialmente).
- Envolva os alunos em atividades de monitoria com crianças menores.· 
- Arranje mensagens para o aluno levar outras salas de aula ou para· secretarias.
- Descubra o interesse dos alunos e proporcione atividades que correspondam· a esses interesses.  
-Tente envolver os alunos em atividades extracurriculares.·
- Chame atenção para as potencialidades dos alunos e demonstre os talentos· dele /dela, suas ilhas de competência.
- Dê responsabilidades ao aluno de ser um assistente do professor, monitor,· modelo, líder do grupo, etc.  
- Converse com professores, funcionários de apoio, orientadores, assistente· sociais sobre esta criança.  
- Aumente a comunicação com os pais.·
 - Aumente as oportunidades de encontrar com o aluno individualmente e· estabelecer um relacionamento de apoio.
- Dê a esta criança um monitor que possa lhe dar suporte e ser tolerante.· 
- Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com situações e· resolver problemas.
 - Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com situações.·  
- Forme pares de alunos com monitores de séries mais avançadas ou um· amigo especial, entre a equipe.
- Aumente significativamente as interações positivas, freqüência de elogios e· feedback.

- ENCORAJAMENTO E APRECIAÇÃO: Eu aprecio o esforço que você usou nesta tarefa.·
 Continue pensando nessas boas idéias.·   Você deve estar orgulhoso de si mesmo, eu percebi que você estava bem preparado para a aula de hoje.· Realmente ajudou você ter arrumado sua carteira e em ordem o seu caderno.
-Fale  Meus parabéns você seguiu as instruções rapidamente. Eu aprecio sua cooperação.·  Eu percebi que você realmente se dedicou a melhorar sua caligrafia. Posso· ver uma melhora na sua letra.

- Essa é difícil. Mas eu tenho certeza que você pode entender.·

 Para a realização do “para casa”, o ambiente deve ter o mínimo de estímulos que· possam desviar sua atenção. Evite objetos cortantes ou que possam se quebrar facilmente. - Quebrar ou estragar objetos é muito comum entre as pessoas com TDA/H, e eles tendem se sentir culpados ao fazê-lo, experimentando angústia e estresse após a ocorrência do fato.
- Para estabelecer um bom vínculo, olhe nos olhos e ouça o que o aluno tem a· dizer; isto inclui seus objetivos, suas expectativas e medos.
- Considerando que o planejamento é uma tarefa muito complicada para o aluno,· auxilie-o pré-estabelecendo regras, objetivos, tempos e limites. Estes últimos devem ser colocados de maneira firme, porém sem o intuito de punir.  
- Repita várias vezes às regras de forma clara e objetiva, sem um tom de cobrança.·
- Peça-o para repetir o que entendeu sobre o que acabou de ouvir.·  
- Evite pressioná-lo com relação ao tempo com frases do tipo: “Ande rápido, seu· tempo está se esgotando” ou “Acelere e pare de fazer hora”.
- Monitorize o tempo de forma que sempre fiquem alguns minutos a mais para· qualquer imprevisto. 
- Sinalize sempre quando estiver faltando alguns minutos para acabar a tarefa proposta.
- Dê intervalos de 5 minutos a cada 40 minutos de trabalho para que o aluno possa· movimentar-se, beber água, ir ao banheiro, etc.
- Avise sobre possíveis mudanças com antecedência, para que ele se prepare e· ajude-o a monitorar os imprevistos, pois estes são vividos com muito sofrimento pelo aluno.  
- Acompanhe a execução das tarefas, que devem ser realizadas por etapas e em· passos pequenos. O conteúdo deve ser introduzido em pequenas quantidades, para ser lido e trabalhado.
- O uso de marcadores de texto, gráficos, mapas, figuras, jogos, músicas, listas de· lembretes e softwares interativos têm um papel importante no processo de aprendizagem do aluno com TDA/H.
- Freqüentemente, elogie os avanços no processo de aprendizagem, encorajando-o· a continuar e reforçando positivamente com pequenos “brindes” ou “surpresinhas
- Estimule a participação do aluno em tarefas variadas, pedindo que faça pequenos· favores como dar um recado ou buscar um objeto em outro lugar. Depois, estimule perguntas que facilitam a auto-observação do tipo: “o que acabei de fazer ?” ou “o que fiz hoje de legal ?” ou ainda peça para descrever uma cena, recontar histórias, relatar o que fez em um final de semana.  
- Sempre que possível, use o lúdico e a novidade. “Contar segredos no pé do· ouvido” sempre aguça a curiosidade e garante a atenção do aluno.
- Para que haja uma boa memorização, use dicas, macetes, lembretes, despertador· e músicas cujas letras referem-se ao tema da aprendizagem.  
- Quando perceber o aluno se dispensando, aproxime-se dele, toque-o nos ombros,· olhe-o nos olhos, altere seu tom de voz variando entre o grave e o agudo, mude sua expressão facial e gestos.  
- Evite corrigir a falta de atenção do aluno em voz alta diante de outras pessoas,· pois ele poderá se sentir humilhado e reagir de forma mais distante ou mesmo agressiva.
-  Na sala de aula, o aluno deve senta-se próximo à professora, para que esta possa· destinar-se a atenção necessária sem causar-lhe constrangimento ou despertar ciúmes no restante da turma.
- Evite colocar o aluno perto de janelas ou portas, pois ele pode ser facilmente· distraído por estímulos externos.
- Incentivos e reforços positivos do tipo: uma piscadinha, um tapinha nas costas ou· um sinal de “jóia” com a mão, são sempre bem vindos e aumentam a motivação para continuar as atividades.
- Incentive-o a praticar esportes individuais ou coletivos para que entre em contato· com novas regras, gaste bastante energia e possa se integrar com outras pessoas. 
- É IMPORTANTE LEMBRAR que pessoas com TDA/H são normalmente pessoas muito criativas e inteligentes. Quando cuidados por pessoas capacitadas, certamente se tornarão indivíduos mais realizados e felizes.


(FONTE: Distraído e a 1000 por hora, de Simone Sena e Orestes Neto) FONTE: http://maisqueumsegundofeliz.blogspot.com/2009/07/sugestoe

Estratégias de aulas para alunos com TDAH hiperativos, PA processamento auditivo e dislexia



TDAH: é um  padrão de comportamento de persistente desatenção, impulsividade, agitação muito maior do que a média das crianças.  São, agitadas, impulsivas, irrequietas, ansiosas, inteligentes e carinhosas.
- Estabelecer contato visual, sorrir, estabelecer relação amigável, atentar para dúvidas e ter paciência com elas, usar bom humor, etc…).
- Alunos que precisam se movimentar mais durante uma aula para acalmar.
- Personalização, observando quando um aluno se sai melhor em sala, com o que ele se sente mais confortável, se é mais auditivo, sinestésico ou visual.
- Usar habilidades diferentes.
-Valorizar cada habilidade que um aluno demonstrar ter
- Em alguns casos será necessário usar tradução e repetição, e levar outras tarefas para manter os outros alunos ocupados enquanto damos atenção ao aluno com necessidades especiais.
- Os pais podem levar alguns materiais para casa, como joguinhos da memória.
-Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, para que os alunos não  desanimem facilmente.
- Iniciar sempre com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.
-.Dar recompensa pelo esforço, persistência e o comportamento bem sucedido.
-. Permitir um “controle” extra sobre o aluno na execução da tarefa, possibilitando oportunidades de reforço positivo e incentivo para um comportamento mais adequado.
-Os alunos com TDAH necessitam de aulas diversificadas. Substituir as aulas monótonas por aulas mais estimulantes que venham prender a atenção do aluno.
-Trabalhar com métodos variados (som, visão, tato), entretanto, novas experiências envolvem muitas sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), e provavelmente irão precisar de tempo extra para completar a tarefa.
-Utilizar recursos variados que não são habituais na sala de aula (informática, experiências, construção de maquetes, atividades desafiadoras de criar, construir e explorar).
-Fazer e apresentar um roteiro das atividades do dia, para que o aluno perceba as regras pré-definidas e que todos devem cumpri-las.

Processamento Auditivo:  déficit de compreensão; dificuldades com regras; dificuldades em organizar pensamentos; agitação ou passividade; desatenção; alteração de memória; dificuldades de lateralidade; baixo desempenho escolar;  

- necessidade de ser chamado várias vezes ("parece" não escutar);
- solicitação, com frequência, da repetição das informações: ãh? o quê?;
- dificuldade em entender expressões com duplo sentido ou piadas ou ideias abstratas;
- dificuldade ao dar um recado ou contar uma história;
- problemas de memória para nomes, datas, números etc.;
- dificuldade em acompanhar uma conversa, aula ou palestra com outras pessoas falando ao mesmo tempo.
-Quando iniciar um diálogo com uma criança, certifique-se de que ela está olhando para você, fale mais pausadamente,repita a ordem várias vezes, use frases mais curtas;


Dislexia: reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes até genial, mas que aprende de maneira diferente.

- pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres  ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
- esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
- é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
- tem grande imaginação e criatividade;
- desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
- porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
- baixa autoimagem e autoestima.
- perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
- é impulsivo e interrompe os demais para falar;
- é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
- dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
- depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
- é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
- embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
- tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
- boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
- pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
- pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
- é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
-pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
- frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática
- forte senso de justiça; muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
-Utilizar métodos de ensino multidisciplinares que apresentem a informação em diferentes modalidades (visual, auditiva, gráficos, figuras, esquemas etc.).
• Use linguagem direta, clara e objetiva ,fale olhando diretamente para ele.
 • Verifique sempre se ele demonstra estar entendendo.
• Observe se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-la.
• Estimule-o, incentive-o, faça-o acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro.
• Sugira-lhe “dicas”, “atalhos”, “jeitos de fazer”, “associações”.





Como Ensinar Matemática a uma Criança Autista

Indivíduos com autismo diferem com relação a suas forças e fraquezas. Não há dois indivíduos autistas iguais e, por isso, o problema não pode ser generalizado. No entanto, indivíduos autistas tendem a se dar bem com números. Eles são geralmente hábeis a recitar e ordenar números, talvez por causa da estrutura existente na ordem numérica. Dito isso, crianças com autismo aprendem de modo diferente, e é nesse quesito que os pais ou professores são desafiados:


1
Esteja preparado para considerar a comunicação um desafio. Pode ser difícil comunicar-se com uma criança autista, em especial em casos mais severos. Se uma criança apresentar autismo leve, pode ser que não consiga expressar o que entende ou não. Ela pode não conseguir dizer o que não compreende, ou pode sequer estar seguindo à sua explicação. Se ela não compreender, é mais provável que não fará as perguntas apropriadas.
  • É a sua função reconhecer esse problema e não se ressentir para com a criança. Faça o melhor para tentar adivinhar quais seriam os questionamentos da criança, caso ela os pudesse expressar.
  • 2
    Saiba que o autismo pode criar problemas com as habilidades linguísticas. A linguagem é usada para comunicar as ideias por trás da matemática. As habilidades linguísticas tendem a ser afetadas no autismo, tornando os conceitos matemáticos difíceis. Se a linguagem estiver problemática, esse pode se apresentar um grande desafio.
    • Muitos conceitos podem ser exibidos através de exemplos visuais, mas geralmente estarão emparelhados com instruções verbais, e é aqui que habita a dificuldade. Tente usar dicas visuais tão frequentemente quanto possível ao ensinar a sua criança.
  • 3
    Entenda que a criança autista pode demonstrar falta de interesse naquilo que você está tentando ensinar. Crianças autistas têm um campo de interesse bastante seleto. Aprender matemática pode não ser interessante a ela, gerando assim uma notável falta de concentração. Para fazê-la prestar atenção e aprender, você deverá tornar o tema especialmente interativo e divertido.
  • 4
    Esteja preparado para confrontar habilidades motoras reduzidas. A matemática é frequentemente associada a lápis e papel. Habilidades motoras finas são geralmente afetadas nesses casos, e isso pode criar um grande desafio em termos matemáticos.[1] Aprender a escrever os números, e ainda manipulá-los, pode ser algo exasperante.
    • A tecnologia pode ser usada para superar essa situação até certo ponto — você pode perceber que é mais fácil à criança pressionar botões e telas sensíveis ao toque do que agarrar fisicamente a uma caneta.
    • Se possível, tente encontrar um livro de exercícios contendo cavalos. Isso pode despertar interesse com relação ao trabalho que precisa ser completado.
    1
    Incorpore o interesse da criança ao seu ensino. É excelente incorporar seus interesses em problemas matemáticos. Por exemplo, a sua filha pode adorar cavalos. Mostre a ela soluções usando seus cavalos de brinquedo.
    1. 2
      Elogie tão frequentemente quanto possível. Embora possam parecer distraídas de vez em quando, crianças autistas são ávidos aprendizes. Dê a eles constante encorajamento — isso é essencial durante o aprendizado, para mantê-las motivadas.
      • Fazê-lo também as deixará felizes e as fará associar o tempo de aprendizado com positividade. Ao invés de detestá-lo, elas poderão reconhecê-lo como o momento em que recebem atenção positiva.
    2. 3
      Tente evitar perguntas de 'sim' ou 'não', optando por questões de múltipla escolha. Em termos de linguagem, se a sua criança tem pobres habilidades linguísticas, não prefira perguntas que requeiram um 'sim' ou um 'não'. A confusão associada à barreira linguística pode interferir com o aprendizado de conceitos matemáticos. Usar questões de múltipla escolha torna essa barreira um pouco mais fácil de lidar.
    3. 4
      Faça com que a criança replique as suas ações. Esse método é altamente eficaz. Por exemplo, você pega quatro blocos, e então ela coleta quatro blocos. Mostre a ela como você sobrou com três livros, depois que um tenha sido retirado.
      • Em essência, você está ensinando a criança a se espelhar em você. Ela lentamente verá as conclusões de suas ações e será capaz de retirar conclusões por conta própria, quando você não estiver por perto.
    4. 5
      Mantenha os níveis de habilidade da criança em mente, ao criar os planos de lições. Tenha consciência de seus níveis em particular, partindo deles. A sua criança pode não estar à altura de sua série, então concentre-se em suas habilidades. Certas áreas da matemática podem parecer mais fácil a ela do que outras. Isso significa que você pode ter que abordar certos tópicos em um nível diferente de habilidade do que o próximo.
    5. 6
      Dê uma instrução por vez, ao invés de empilhá-las e despejá-las sobre a criança. Não dê múltiplas instruções simultaneamente. Crianças autistas lutam para lembrar-se de sequências. Se a criança for capaz de ler, escreva cada instrução. Se ela luta para responder ao primeiro conjunto de instruções, não a confunda tentando fazer um segundo.
      • Pense nela como o aprendiz de uma língua estrangeira. Ela precisa de um pouco mais de tempo para processar o que você disse, então mantenha as instruções curtas e claras. Quanto mais fácil for a ela se lembrar, melhor.
    6. 7
      Experimente com cores para ajudar a criança a aprender mais facilmente. Se ela tiver dificuldades de processamento visual, saiba que muitas crianças consideram a fonte preta mais fácil de processar quando impressa em papel colorido (reduzindo seu contraste).[2]
      • Um papel azul-claro ou bronzeado é um bom início. Elas são cores neutras de fácil processamento aos olhos.
    7. 8
      Use jogos para ajudar a criança a entender conceitos matemáticos. Jogos sempre têm sido uma forma leve de aprender matemática, já que muitos jogos construtivos foram construídos centrando-se no aprimoramento matemático de uma criança. O nível de dificuldade também variará com base na idade da criança.
      • Jogos ajudarão ao ser bastante coloridos, capturando a atenção de uma criança. Isso é algo de que as crianças de hoje em dia são grandes fãs, não apresentando qualquer resistência ao vê-los. É como ensiná-las sem dizer a elas que estão aprendendo.
      • Por exemplo, jogos famosos como o Candy Crush Saga têm trabalhado no melhoramento da lógica segmentada — e, se formos um pouco mais adiante no nível de dificuldade, teremos 2048, um jogo que envolve todos os fatos e as habilidades incluídos na matemática.
      http://pt.wikihow.com/

Destaque!!!!!!!!!!!

Aula criativa de matemática sobre a conversão do dólar

Um emprego em um navio de cruzeiro pode ser uma grande chance de conhecer lugares novos e ganhar um bom salário. Quanto melhor for seu ingl...